domingo, 25 de outubro de 2009


Lendo o texto de HERNÁNDEZ, Fernando; MONTSERRAT, Ventura. "Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares." In: _____. A organização do currículo por Projetos de Trabalho. 5ª edição, Porto Alegre: Artmed, 1998.Fiquei pensando o quanto é desafiador trabalhar com a Pedagogia de Projetos, pois exige do professor um trabalho de paciência e de dedicação em todas as séries. A Pedagogia de Projetos pode ser trabalhada em qualquer série, da educação infantil ao ensino médio, sempre de acordo com a idade dos alunos e seus interesses. Noto que às vezes falta um pouco mais de paciência da minha parte, em saber esperar que os alunos encontrem as soluções lógicas, e essa paciência é fundamental para a construção do conheciemento dos alunos. Com a leitura desse texto, acredito que ficarei me policiando mais, para que meus alunos busquem o conhecimento, é difícil ser somente um facilitador. Com meus alunos de 2ºano sempre trabalho com projetos do interesse deles, agora estamos trabalhando os animais, pois um colega ganhou um cavalo do seu tio, todos ficaram curiosos em saber como era o cavalo, fomos até a casa do colega, olhamos o cavalo, conversamos com o pai do menino. Voltamos para sala, desenhamos o cavalo, observamos as letras da palavra cavalo e através da escrita espontânea, cada aluno escreveu o que observou no passeio, realizamos várias atividades com relação a animais. Com isso foi planejado um passeio ao ZOO- Gramado, no dia 9/10, será um passeio legal e todos estão anciosos.

Tanto na Educação Infantil, quanto nas Séries Iniciais o professor deve criar estratégias, atividades e fornecer condições para que os alunos construam seu conhecimento de acordo com a idade e interesse de cada série. Desde pequeno o aluno pode, através do trabalho de projeto, estar envolvido, participando, interagindo na construção do seu conhecimento, como mostrou no vídeo assistido “Vamos passear na Vassoura da Bruxa Onilda?”. Respeitando cada etapa, cada criança no seu tempo e nas suas limitações.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A realidade dos analfabetos no Brasil, é marcadas por muitas tristezas, falta de oportunidade, com isso a questão das escolarização tem peso menor para sobrevivência desse indivíduo. Além de sucessivas tentativas frustradas de se alfabetizar, os alunos que estão nas salas de aula, precisam ter um atendimento que contemple sua realidade, que as propostas de escrita e leitura, tenham realmente alguma função para o sujeito. É necessário despertar nos alfabetizandos um novo significado na forma de ver e viver a vida, buscando enfrentar e superar suas dificuldades como sujeito de suas aprendizagens. Acredito que é preciso ter um planejamento diferenciado que consiga atingir as necessidades desses alunos e ao mesmo tempo, trabalhar em cima das dificuldades que eles trazem, das suas vivências, como diz no texto de HARA, Regina. Alfabetização de adultos: “O processo específico de ler e escrever se desenvolve a partir de uma situação coletiva, que pode ser uma conversa, a leitura de uma manchete de jornal, uma atividade lúdica, um acontecimento, em que todos se envolvam, opinam, contribuem e pedem contribuição”. Respeitando sempre o ritmo de cada um, assim como na formação do pensamento das crianças há etapas de desenvolvimento, para os adultos também e essas etapas devem ser respeitadas pelo professor. Quero deixar uma frase que li neste mesmo texto, que mexeu comigo: “....mais importante do que escrever certo é escrever o que sentem vontade de escrever...”. Penso que nós professores temos que ter essa frase presente no nosso dia a dia de sala de aula, independente da turma, idade ou série. Noto nos meus alunos pequenos, a felicidade deles quando escrevem um bilhete pra mim, sem compromisso com certo ou errado, quando eles escrevem o que sentem, se estão tristes ou alegres. Isso pra eles é mais importante do que qualquer cópia de texto sem significado pra eles. Adorei ler esse texto me identifiquei muito com ele, o que foi dito não é novidade, mas é bom ouvir e refletir, cheguei a conclusão que estou no caminho certo, mesmo nunca ter trabalhado com a EJA, mas as informações do texto é para nossa
vida profissional.

domingo, 4 de outubro de 2009

Para conversar com uma pessoa surda eu aprendi algumas coisas com minha prima, ela hoje tem 26 anos e esta cursando pedagogia à distancia pela ULBRA, ela me ensinou que é preciso manter o contato visual, é importante que a pessoa surda olhe para a pessoa com quem está conversando. Tentar compreender os gestos que a pessoa surda faz, às vezes te mostrando algo.Deficiência auditiva ou surdez é a incapacidade parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças. Conversando com minha prima ela me contou que no passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade em muitos países. Para interagir com pessoas surdas acredito ser importante conhecer o mínimo da linguagem de sinais, entender as reações dessa pessoa ao não ser entendida, pois tem algumas pessoas surdas que ficam irritadas com isso. É importante conhecer nosso aluno suas necessidades, sua situação cotidiana. Precisamos estar preparados para aprender com ele, compartilhar caminhos, compreender a complexidade e a diversidade através da abertura de canais para o diferente, o que não é meu, nem igual ao meu, mas por isso mesmo, merece respeito. Penso que aprenderemos muito mais com a interdisciplina de LIBRAS...estou curiosa!!