terça-feira, 25 de maio de 2010


Esta semana que passou trabalhei um assunto que gosto muito de conversar com as crianças, a diversidade das famílias. Foi muito legal, quando os alunos trouxeram as gravuras e montamos um cartaz. As gravuras eram de famílias diferentes, negras, brancas, famílias indígenas, só o pai co o filho ou só a mãe. E foi um bate- papo descontraído. Este trabalho com as crianças foi muito interessante, pois na forma como os alunos expressaram suas percepções eu encontro indícios de não existir discriminação, porque ao trabalharmos com a atividade de elaborar este cartaz em conjunto com meus alunos, eles não optaram unicamente por gravuras de perfeitas com pai mãe e filhos e aparentemente felizes. A imagem da família indígena, eles elogiaram suas vestimentas, disseram que eram os índios mesmos que faziam suas roupas. Cada povo, cada raça, cada cultura tem identidade própria, peculiaridades. A construção de uma sociedade mais justa e feliz ocorre no cotidiano das pessoas com a prática de atitudes positivas em todas as relações humanas, sejam elas familiares profissionais ou comunitárias. Espero que essas crianças continuem abertas para novos conhecimentos, sem preconceitos que nós adultos acabamos inserindo no dia dia. Penso que o trabalho de educar não deve se limitar a transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno. O importante é não apenas assimilar conceitos, mas também gerar questionamentos, ampliar as idéias. Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”. A educação é um processo que se dá no mundo de convivência e ao mesmo tempo no interior do indivíduo. Nós professores devemos propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a construção de vínculos afetivos e o respeito à individualidade, fazendo com que o aluno tenha confiança em suas capacidades cognitiva, afetiva, ética e social para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania.

terça-feira, 18 de maio de 2010

QUASE NO FINAL

Passei dias esperando minha supervisora, ansiosa, nervosa. Me perguntando: Será que elas vão gostar da minha aula? Colegas de trabalho rindo de mim, como eu 20 anos em sala de aula, agora NERVOSA. Pois é, estou sim....parece meu primeiro estágio. Então chegaram, supervisora e tutora, nossa eu queria falar tudo, mostrar tudo e elas tão tranquilas conversando comigo, olharam, conversaram anotaram e se foram. Eu fiquei pensando o quanto eu fui boba em ficar tão nervosa. Mas pensei também o quanto nossos alunos ficam apreensivos quando algo novo irá acontecer, quando combramos deles um trabalho, uma atividade, como eles ficam agitados e muitas vezes não entendemos e nos irritamos com isso. Penso que os desafios devem ser feitos, mas devemos passar tranquilidade para eles ou ao menos entender o emocional deles. Para Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Ambos caminham juntos, paralelamente e ambos tem grande influência sobre o intelectual, pois afeto inclui desejos, sentimentos, valores e emoções em geral.

segunda-feira, 17 de maio de 2010










Esta semana aconteceu um aprendizado simples, mas grandioso para minha turma. Na aula de informática os alunos digitaram o texto criado na aula anterior. Cada um digitou seu texto, estava planejado que iríamos imprimir, mas não deu tempo suficiente para isso. Então a professora ensinou os alunos a salvar o seu texto, eles colocaram o nome deles, a turma e clicaram em salvar. Na próxima aula a professora de informática vai ensinar a procurar a pasta deles e abrir o texto novamente. Eles estavam todos orgulhosos em aprender essa novidade, pois eles saem da informática e não sabem pra onde vão seus trabalhinhos, com isso agora eles aprenderam que tudo o que eles fazem pode ser “guardado” no computador. Freire defende uma educação libertadora, onde os alunos são agentes ativos no processo ensino-aprendizagem. Acredito que nesta aula os alunos realmente foram agentes nesse processo. Como diz Paulo Freire - O mentor da educação para a consciência: “Os homens se educam entre si e mediados pelo mundo”. Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber por que para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Penso que isso é preparar nosso aluno para o mundo, para a vida.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FELICIDADE !!!!!!

Semana passada descobri que a aluna AN (inclusão), está conseguindo respeitar os limites quando pinta um desenho, antes ela respeitava com minha ajuda, mostrando até onde ela podia pintar. Desta vez pintou algumas formas geométricas sozinha e muito bem pintado. Contei pra mãe como forma de elogio e a mãe ficou emocionada. Houve um grande avanço de uma semana pra outra e a alegria dela em receber meus elogios foi muito legal. Estou muito feliz , na página do pbwork tem um desenho do antes e do depois a mudança é visível.
Agora a próxima etapa e tentar fazer com que ela identifique e reconheça algumas cores...vamos lá estamos empolgadas.