sábado, 18 de abril de 2009

Terminei a leitura do texto de Claudio Roberto Baptista \"A INCLUSÃO E SEUS SENTIDOS: ENTRE EDIFÍCIOS E TENDAS\". Nossa é muito bom, adorei o texto, ele realmente mexe com quem está em sala de aula. Eu quero construir \"tendas\", acredito que em alguns momentos eu tenho construído tendas, mas em outros, acho que por acomodação, me vejo construindo edifícios. Quantas vezes afastamos aquele aluno pouco interessado pela escola, aquele que \"não tem vocação para nada\", como disse Lia Luft, no texto.
Esta leitura me fez lembrar da palestra que tivemos aqui em Sapiranga com Gabriel Chalita, onde ele coloca a história de um aluno que dizia não saber desenhar, seu professor disse para ele fazer qualquer coisa, o aluno fez um pontinho no centro do papel, o professor desse aluno pediu para o aluno assinar e na exposição da escola estava lá exposto o trabalho do menino que não sabia desenhar. Puxa vida, o orgulho desse aluno em ver seu trabalho lá. Acredito que isso é construir \"tendas\". Eu vejo na minha escola que as vezes é separado trabalhos que vão para exposição( os bonitos) e trabalhos que não vão, ainda acontece isso, é revoltante.
Abraços e desculpa a revolta...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

EU E OS OUTROS

Sempre fui uma criança alegre, disposta e muito sorridente.

Continuo alegre e adoro conversar, brincar, ser feliz.

Quando criança, sempre fui muito magra, segundo minha mãe, era uma briga para mim comer.

Tenho um sinal no meu queixo, sinal esse que marcou meu pai, pois ele também tem e quando eu nasci foi a primeira coisa que ele viu em mim.

Dizem que eu e minha mãe somos muito parecidas, rosto, sorriso, altura, acredito que alguns traços são mesmo, principalmente o nariz. Minha mãe é de origem brasileira, seus pais também eram da mesma origem.

Meu pai(falecido) é de origem alemã, minha bisavó veio da Alemanha.

Minha mãe é uma pessoa muito alegre, vaidosa e feliz.

Dizem que somos bem diferentes, temos 11 anos de diferença. Minha irmã já é mais parecida com meu pai, apesar da pele ser mais morena como minha mãe. O furo no queixo é marca registrada da família, pois ela também tem.

Adoro estar com amigos, sou sincera e valorizo uma verdadeira amizade.

Gosto de passear, conhecer novos lugares.

Acredito que as pessoas me vêem como uma pessoa alegre, sorridente, teimosa, faladeira, brincalhona...acho que vou perguntar para as pessoas, pois já não sei mais o que escrever.

Espero envelhecer com a mesma vontade de ser feliz da minha mãe.


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COMO FOI GOSTOSO FAZER ESTE TRABALHO DA INTERDISCIPLINA ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO. FIQUEI HORAS REVENDO FOTOS, TENTANDO IDENTIFICAR SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS. aO TRABALHAR O PROJETO "FAMÍLIA" COM MEUS ALUNOS PRETENDO FAZER UM TRABALHO SEMELHANTE COM ELES.


domingo, 5 de abril de 2009

Eu particularmente adoro esse tema "inclusão escolar", pesquisar e conversar com profissionais no assunto.
O sistema educacional vigente está calcado na divisão de alunos normais e deficientes, e muitas vezes ignora a diversidade inerente à espécie humana. O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças, reconhece que todos somos diferentes, e que as escolas e os velhos paradigmas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se não nos determos nesta nova visão educacional, não conseguiremos romper com velhos paradigmas e fazer a reviravolta que a inclusão propõe. A instituição escolar precisa redefinir sua base de estrutura organizacional destituindo-se de burocracias, reorganizando grades curriculares, proporcionando maior ênfase à formação humana dos professores, e aperfeiçoar a relação família–escola , propondo uma prática pedagógica coletiva, dinâmica e flexível , para atender esta nova realidade educacional. A educação inclusiva tem força transformadora, e aponta para uma nova era não somente educacional mas, para uma sociedade inclusiva.
As leis existem para amparar as pessoas com necessidades especiais e seus direitos já estão garantidos. Agora, adaptar estes direitos as estruturas já existentes, me parece algo remoto ou pelo menos não a curto prazo.