quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A realidade dos analfabetos no Brasil, é marcadas por muitas tristezas, falta de oportunidade, com isso a questão das escolarização tem peso menor para sobrevivência desse indivíduo. Além de sucessivas tentativas frustradas de se alfabetizar, os alunos que estão nas salas de aula, precisam ter um atendimento que contemple sua realidade, que as propostas de escrita e leitura, tenham realmente alguma função para o sujeito. É necessário despertar nos alfabetizandos um novo significado na forma de ver e viver a vida, buscando enfrentar e superar suas dificuldades como sujeito de suas aprendizagens. Acredito que é preciso ter um planejamento diferenciado que consiga atingir as necessidades desses alunos e ao mesmo tempo, trabalhar em cima das dificuldades que eles trazem, das suas vivências, como diz no texto de HARA, Regina. Alfabetização de adultos: “O processo específico de ler e escrever se desenvolve a partir de uma situação coletiva, que pode ser uma conversa, a leitura de uma manchete de jornal, uma atividade lúdica, um acontecimento, em que todos se envolvam, opinam, contribuem e pedem contribuição”. Respeitando sempre o ritmo de cada um, assim como na formação do pensamento das crianças há etapas de desenvolvimento, para os adultos também e essas etapas devem ser respeitadas pelo professor. Quero deixar uma frase que li neste mesmo texto, que mexeu comigo: “....mais importante do que escrever certo é escrever o que sentem vontade de escrever...”. Penso que nós professores temos que ter essa frase presente no nosso dia a dia de sala de aula, independente da turma, idade ou série. Noto nos meus alunos pequenos, a felicidade deles quando escrevem um bilhete pra mim, sem compromisso com certo ou errado, quando eles escrevem o que sentem, se estão tristes ou alegres. Isso pra eles é mais importante do que qualquer cópia de texto sem significado pra eles. Adorei ler esse texto me identifiquei muito com ele, o que foi dito não é novidade, mas é bom ouvir e refletir, cheguei a conclusão que estou no caminho certo, mesmo nunca ter trabalhado com a EJA, mas as informações do texto é para nossa
vida profissional.

Um comentário:

Melissa disse...

Ótima postagem :-)
Uma única indicação é que tenhas cuidado com a escrita (concordância verbal). Releia o texto e veja se identifica algum erro :-)
Beijos
Melissa