domingo, 19 de setembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 2 de novembro de 2007, sobre a entrevista da professora Tânia, na postagem me perguntei: Por que não se brinca mais nas escolas com nossos alunos? Será que temos medo de brincar? Medo de sermos um pouco criança e perder a "AUTORIDADE"? É tão gostoso brincar, se divertir e aprender e como aprender.

Penso que brincando, a criança não apenas de diverte, recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. A brincadeira espontânea e agradável leva a criança a expressar seus impulsos instintivos. A brincadeira é importante para incentivar não só imaginação e afeto nas crianças durante o seu desenvolvimento, mas também para auxiliar no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais. Alunos com dificuldades de aprendizagem podem valer-se da brincadeira como recurso para facilitar a compreensão espontânea dos conteúdos pedagógicos, ao brincar, uma criança dá muitas informações e comunica, por meio da ação, sua forma de pensar, e o observador precisa estar preparado para reconhecer nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que retratem os indícios dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até afetiva-social do aluno. Costumo brincar com meus alunos, toda sexta-feira, este é o dia da brincadeira, eles podem trazer brinquedos de casa ou brincar com os jogos oferecidos em sala de aula. Deixo eles montarem suas brincadeiras livremente e prouro observar os alunos com dificuldade nas atividades pedagógicas e muitas vezes esses alunos sabem brincar e dividir tanto quanto os demais


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em sala sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." ( Carlos Drummond de Andrade ).
Estava lendo a postagem feita no dia 18 de dezembro de 2007, a qual realizei a leitura da temática 8 da interdisciplina de Artes Visuais, e como salienta Analice Pillar:

"a unidade ensino-aprendizagem-avaliação só se realiza no ensino de arte, quando se considera, além da linguagem da arte, também o processo do aluno". "a unidade ensino-aprendizagem-avaliação só se realiza no ensino de arte, quando se considera, além da linguagem da arte, também o processo do aluno".

E realmente acredito na importância de detectar os conhecimentos que nossos alunos já possuem, suas experiências, vivências sua bagagem cultural e intelectual. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. A avaliação do aluno deve ser feita por todo um processo, não somente no seu final. Muitas vezes nós professores avaliamos um trabalho de artes (ou outro trabalho de outra disciplina), depois de pronto (se ficou bonito ou não), esquecemos de como foi feito, em que contexto de vida se encontra esse aluno ao realizar o trabalho e isso precisa ser diferente.
Os momentos avaliativos devem ser convertidos em momentos de aprendizagem de estímulo para a busca de novos conhecimentos, em momentos de satisfação mútua entre professor e aluno. Se o professor realizar a avaliação sob a forma de acompanhamento da construção do conhecimento do aluno, ele terá de desenvolver a ação pedagógica de modo diferente, pois deverá propor atividades alternativas diversificadas sempre que constatar que alguma etapa não foi vencida por um ou outro aluno. Por isso que o planejamento deve ser flexível, de acordo com as aprendizagem dos alunos, muitas vezes eu planejei uma atividade pensando que todos iriam entender com facilidade e não foi assim tive que realizar a atividade de outra maneira.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 2 de dezembro de 2007, quando fiz a seguinte colocação:

Cheguei a conclusão que trabalhar música com as crianças é muito gratificante, pude trabalhar outros conteúdos através da música. Os alunos se divertiam e aprendiam se permitiam, pois terminava a aula eles continuavam conversando sobre o que aprenderam.Senti nesta semana prazer em ensinar e melhor ainda foi notar nas crianças o prazer em aprender.

Hoje continuo concordando com as minhas colocações e acrescento que não é só trabalhando música que percebemos alegria e prazer na criança. Acredito que se trabalharmos assuntos do interesse deles, eles irão se divertir e trabalharão com mais entusiasmo. Defendo a ideia de trabalharmos com Centro de Interesse, pois é a maneira que podemos satisfazer interesses dos alunos, oportunizando situações de melhor integração ao seu meio. Com essa maneira de trabalhar, é permitido relacionar fatos com o cotidiano dos alunos, despertando a curiosidade no aluno, estimulando novas descobertas, a criatividade, a participação e a iniciativa.

sábado, 11 de setembro de 2010

A ESCOLA BRASILEIRA NO FINAL DO SÉCULO.

Estava lendo a postagem do dia 17 de dezembro de 2006, sobre a Educação Brasileira. Dentro do texto fiz o seguinte comentário: "Cada ano que passa se houve promessas, mais investimento na educação, mas as mudamças não aparecem. A qualidade da educação pública é um fracasso. As coisas parecem que não mudaram, pois ainda existem crianças com poder aquisitivo melhos que estudam em escolas particulares, ficando a escola pública com a maioria de menor renda."

Agora depois destes semestres de grandes leituras e descobertas, sabe-se que a história real da educação brasileira é regida pelos interesses econômicos dos governos e dificilmente mudará. A transformação precisa acontecer dentro de nós, professores e cidadãos, que muitas vezes vemos os alunos, as crianças, os mais pobres, como pessoas a quem faltam coisas, saberes, posses, e não como quem também nos pode trazer enriquecimento, aprendizado. Não os vemos assim porque nos consideramos pessoas que já sabemos tudo, e nada nos resta a aprender. Freire nos mostrou que nenhum projeto educacional tem importância num contexto de opressão e desigualdade, numa composição histórica que não oferece aos grupos menos favorecidos qualquer espécie de ruptura, sequer de reflexão sobre sua própria condição. A sociedade que Paulo Freire imaginou é aquela em que as pessoas são capazes de olhar para si mesmas com humildade, o que quase ninguém consegue fazer. Por isso, entre outros motivos, é que por muito tempo as coisas vão continuar do jeito que estão.