sábado, 12 de junho de 2010


Esta semana me chamou a atenção a atividade do livro sobre a copa, quando uma das páginas do livro era escrever um recado para os jogadores. Foi bonito de ver os alunos do seu jeito querendo deixar um recado, eles trocaram idéias, perguntaram sobre letras, como se escreve uma determinada palavra. Eles estavam empolgados com o trabalho. Com isso realmente notei que quando o assunto é do interesse deles tudo fica mais fácil e prazeroso. Como li no texto de HARA, Regina. Alfabetização de adultos: “O processo específico de ler e escrever se desenvolve a partir de uma situação coletiva, que pode ser uma conversa, a leitura de uma manchete de jornal, uma atividade lúdica, um acontecimento, em que todos se envolvam, opinam, contribuem e pedem contribuição”. Respeitando sempre o ritmo de cada um, assim como na formação do pensamento das crianças há etapas de desenvolvimento, e essas etapas devem ser respeitadas pelo professor. Quero deixar uma frase que li neste mesmo texto, que mexeu comigo: “....mais importante do que escrever certo é escrever o que sentem vontade de escrever...”. Penso que nós professores temos que ter essa frase presente no nosso dia a dia de sala de aula, independente da turma, idade ou série. Noto nos meus alunos pequenos, a felicidade deles quando escrevem um bilhete pra mim, sem compromisso com certo ou errado, quando eles escrevem o que sentem, se estão tristes ou alegres. Isso pra eles é mais importante do que qualquer cópia de texto sem significado pra eles.

domingo, 6 de junho de 2010

Trabalhar com os alunos assuntos do interesse deles realmente é um estímulo, eles se dedicam em pesquisar, conversar, falar sobre algo que eles estão ouvindo na rua, na TV, em casa, torna a aula mais prazerosa, pois ao anunciar a copa e sugerir a todos um trabalho sobre a copa e nossas famílias, foi muito divertido, foi contagiante a alegria deles em conversar, trocar ideias sobre jogadores, times, preferências, o momento da pesquisa do mascote foi muito legal, todos estavam concentrados em olhar, procurar. A escola tem a tarefa de levar o aluno a ler e escrever, e persistir nesta aprendizagem entre ensaio e erro, a construir suas próprias hipóteses a respeito do sentido do ele lê e do que escreve, a assumir pontos de vista próprios para escrever a respeito do que vê, inclusive na TV, do que sente, do que viveu, do que leu nos diversos suportes que existem, do que ouviu em aula e do que vê no mundo, promovendo em seus textos um diálogo entre vida e escola, mediado pelo professor, um leitor mais experiente. É na escola que a própria TV pode ser vista de uma forma não apenas lúdica, mas também crítica.

É necessário destacar o fato de que as diferentes fases e atividades que se devam desenvolver num Projeto, ajudam os alunos a serem conscientes de seu processo de aprendizagem e exige do professor responder aos desafios que estabelecem uma estruturação muito mais aberta e flexível dos conteúdos escolares". (HERNÁNDEZ, 1998:61-64).



quinta-feira, 3 de junho de 2010

Esta semana o momento que me chamou a atenção foi quando montamos o gráfio das profissões dos pais. Foi um momento bem particular, todos estavam orgulhosos em falar da profissão do pai, independente de qual ela fosse. O respeito que eles tiveram com todas as profissões dos colegas, mostrou que eles são amigos, humildes e sem preconceito. Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”. A educação é um processo que se dá no mundo de convivência e ao mesmo tempo no interior do indivíduo. Sobre essa conceituação assim se expressa Freire "[...] a práxis, porém, é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo" (1983, p.40). Portanto, a função da prática é a de agir sobre o mundo para transformá-lo. Acredito que temos que mostrar ao nosso aluno que todas as profissões merecem respeito, pois numa realidade onde os valores estão se perdendo precisamos resgatar um a um e somos nós professores que temos essa responsabilidade