sábado, 27 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 8 de novembro de 2009, onde fiz a seguinte colocação.

Freire defende uma educação libertadora, onde os alunos são agentes ativos no processo ensino-aprendizagem. Nessa proposta de educação, a valorização da cultura do aluno é fundamental, é trazer as vivências, as experiências, dúvidas, medos e frustrações, desse aluno para dentro da sala de aula.

Defendo a ideia de que para esse tipo de Educação acontecer, o planejamento do professor deve ser flexível, pois cada turma, cada aluno, tem características próprias, diferentes níveis de entendimento sobre certos assuntos e alunos com capacidades e dificuldades diversas. Sendo assim, o professor deve estar apto a formular um planejamento de acordo com a realidade de cada turma, não esquecendo dos momentos de brincadeiras e jogos, pois a criança não apenas de diverte, ela recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com o mesmo. Brincando, a criança aprende e ensina.
Por esse motivo acredito que trabalhar com Centro de Interesse, facilita a atividade, a ação, à participação do aluno no seu processo de produzir fatos sociais, de trocar informações com o outro e desenvolver competências. Significa romper com o modelo fragmentado de educação e recriando a escola, transformando-a em espaço significativo de aprendizagem para todos os que dela fazem parte.

Portanto é preciso desacomodar-se, buscar o "inédito viável" proposto por Paulo Freire, ou seja, uma educação possível de ser concretizada, cheia de significados para todos os envolvidos no processo educativo. Porém, sei que "desacomodar" não é fácil, muito tem que se "lutar "para isso, começando por nós mesmos, os professores, e pelo nosso próprio fazer pedagógico.


Estava lendo a postagem feita no dia 19 de novembro de 2009 a qual realizei a leitura do texto: "Consciência Fonológica:o que é. para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita?
Todos nós sabemos que a criança desde pequena já possui a intenção de escrever, às vezes só com desenhos e algumas vezes com algumas palavras ou letras soltas.O texto defende a ideia de que consciência fonológica é a capacidade de analisar os fonemas e de relacionar esses fonemas com as "letras", e essa capacidade é a última que a criança tende a adquirir.
Realmente acredito que depois que a criança consegue fazer essa relação, ela começa a entender o processo de leitura e escrita. Por esse motivo eu defendo a valorização de toda a bagagem que a criança traz para dentro da sala, suas experiências, seu contexto de vida. O estímulo da família é de grande importância nesta fase de desenvolvimento da escrita. Em sala de aula meus alunos estão em constante troca de ideias, de como se escreve tal palavra..ou qual a letra que inicia determinada palavra...isso pra mim é um grande aprendizado

domingo, 21 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 19 de setembro de 2009 a qual realizei a seguinte postagem:Vivemos em uma sociedade em que a "letra", isto é, a escrita está por toda parte e as pessoas precisam "se virar" no seu cotidiano, independentemente de saberem ler ou escrever, independentemente de terem freqüentado uma escola. Portanto há muitas pessoas, chamadas analfabetas, que são "letradas", embora não tenham sido escolarizadas.

Noto que muitas vezes colegas de trabalho estão preocupadas em ensinar a ler e escrever, ensinar o código da língua escrita, entende-se por alfabetizado o indivíduo que aprendeu a ler e a escrever, o que é considerado de fundamental importância para que o aluno avance para as séries seguintes.
Acredito que letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização. Procuro trabalhar o letramento em sala de aula através da leitura, buscando notícias e lazer nos jornais, interagindo selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazendo comunicação através do recado, do bilhete. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.



sábado, 6 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 25 de setembro de 2009 a qual realizei a leitura do texto: \\\"Alfabetização e Pedagogia do EMPOWERMENT\\\" de Henry Giroux. O termo empowerment significa delegação de autoridade, confiar nas pessoas, dando-lhes liberdade e autonomia de ação. O objetivo do empowerment é lutar contra a opressão, fortalecer em direitos e em participação, grupos, pessoas ou populações sujeitos a discriminação e exclusão. Favorece a participação dos cidadãos na vida social, econômica, política e cultural, e uma distribuição mais justa dos recursos, seria o fim da desigualdade. O objetivo do empowerment é lutar contra a opressão, fortalecer em direitos e em participação, grupos, pessoas ou populações sujeitos a discriminação e exclusão. Favorece a participação dos cidadãos na vida social, econômica, política e cultural, e uma distribuição mais justa dos recursos, seria o fim da desigualdade. Fiquei me perguntando o quanto a minha pedagogia é empowerment, realmente faço pouco neste sentido, às vezes para evitar certos conflitos em aula, acabo decidindo pelo aluno, o que está errado.
Bom, analisando um caminhada depois da minha entrada na UFRGS, acredito que houve algumas mudanças na minha prática pedagígica. Estou mais aberta a desafios em sala de aula, meus alunos estão mais participativos e ativos nas atividades. Penso que devemos trabalhar o empowerment desde pequenos, para que nossos alunos quando adultos saibam lutar pelos seus direitos.É uma caminhada longa, temos que ser persistentes e ter muita paciência.