domingo, 12 de dezembro de 2010

CONCLUINDO - Considerações Finais Sobre o Processo Desenvolvido no blog/portfólio

Olhando meu portifólio hoje, vejo que a caminhada foi longa, as aprendizagens foram muitas,teve momentos de desânimo, de alegrias e de muitas vivências. Os trabalhos eram muitos e não podíamos esquecer das postagens do portifólio, muitas vezes feitas por obrigação. No final tudo dava certo e no momento do workshop era o portifólio que me salvava, pois tava tudo lá, todos aprendizados, vivências do semestre, assim ficava bem mais fácil montar o meu o trabalho final.
Fazendo esta retrospectiva, penso que construir um portifólio de aprendizagem é um desafio, exige organização e dedicação, mas no final vale a pena, acredito que cresci como pessoa e muito como profissional.
O trabalho das tutoras para o sucesso do portifólio foi essencial, principalmente a Sibbica e a Melissa, que tiveram muita dedicação e paciência, para dar seus comentários sem magoar e ao mesmo tempo puxando nossas orelhas.
Enfim pra mim hoje postar meus aprendizados no portifólio é uma tarefa simples e até prazerosa, posso dizer que esse curso foi uma grande conquista, sinto muito orgulho por fazer parte deste grupo, o qual me proporcionou , aprendizagens e muitas conquistas.

sábado, 27 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 8 de novembro de 2009, onde fiz a seguinte colocação.

Freire defende uma educação libertadora, onde os alunos são agentes ativos no processo ensino-aprendizagem. Nessa proposta de educação, a valorização da cultura do aluno é fundamental, é trazer as vivências, as experiências, dúvidas, medos e frustrações, desse aluno para dentro da sala de aula.

Defendo a ideia de que para esse tipo de Educação acontecer, o planejamento do professor deve ser flexível, pois cada turma, cada aluno, tem características próprias, diferentes níveis de entendimento sobre certos assuntos e alunos com capacidades e dificuldades diversas. Sendo assim, o professor deve estar apto a formular um planejamento de acordo com a realidade de cada turma, não esquecendo dos momentos de brincadeiras e jogos, pois a criança não apenas de diverte, ela recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com o mesmo. Brincando, a criança aprende e ensina.
Por esse motivo acredito que trabalhar com Centro de Interesse, facilita a atividade, a ação, à participação do aluno no seu processo de produzir fatos sociais, de trocar informações com o outro e desenvolver competências. Significa romper com o modelo fragmentado de educação e recriando a escola, transformando-a em espaço significativo de aprendizagem para todos os que dela fazem parte.

Portanto é preciso desacomodar-se, buscar o "inédito viável" proposto por Paulo Freire, ou seja, uma educação possível de ser concretizada, cheia de significados para todos os envolvidos no processo educativo. Porém, sei que "desacomodar" não é fácil, muito tem que se "lutar "para isso, começando por nós mesmos, os professores, e pelo nosso próprio fazer pedagógico.


Estava lendo a postagem feita no dia 19 de novembro de 2009 a qual realizei a leitura do texto: "Consciência Fonológica:o que é. para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita?
Todos nós sabemos que a criança desde pequena já possui a intenção de escrever, às vezes só com desenhos e algumas vezes com algumas palavras ou letras soltas.O texto defende a ideia de que consciência fonológica é a capacidade de analisar os fonemas e de relacionar esses fonemas com as "letras", e essa capacidade é a última que a criança tende a adquirir.
Realmente acredito que depois que a criança consegue fazer essa relação, ela começa a entender o processo de leitura e escrita. Por esse motivo eu defendo a valorização de toda a bagagem que a criança traz para dentro da sala, suas experiências, seu contexto de vida. O estímulo da família é de grande importância nesta fase de desenvolvimento da escrita. Em sala de aula meus alunos estão em constante troca de ideias, de como se escreve tal palavra..ou qual a letra que inicia determinada palavra...isso pra mim é um grande aprendizado

domingo, 21 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 19 de setembro de 2009 a qual realizei a seguinte postagem:Vivemos em uma sociedade em que a "letra", isto é, a escrita está por toda parte e as pessoas precisam "se virar" no seu cotidiano, independentemente de saberem ler ou escrever, independentemente de terem freqüentado uma escola. Portanto há muitas pessoas, chamadas analfabetas, que são "letradas", embora não tenham sido escolarizadas.

Noto que muitas vezes colegas de trabalho estão preocupadas em ensinar a ler e escrever, ensinar o código da língua escrita, entende-se por alfabetizado o indivíduo que aprendeu a ler e a escrever, o que é considerado de fundamental importância para que o aluno avance para as séries seguintes.
Acredito que letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização. Procuro trabalhar o letramento em sala de aula através da leitura, buscando notícias e lazer nos jornais, interagindo selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazendo comunicação através do recado, do bilhete. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.



sábado, 6 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 25 de setembro de 2009 a qual realizei a leitura do texto: \\\"Alfabetização e Pedagogia do EMPOWERMENT\\\" de Henry Giroux. O termo empowerment significa delegação de autoridade, confiar nas pessoas, dando-lhes liberdade e autonomia de ação. O objetivo do empowerment é lutar contra a opressão, fortalecer em direitos e em participação, grupos, pessoas ou populações sujeitos a discriminação e exclusão. Favorece a participação dos cidadãos na vida social, econômica, política e cultural, e uma distribuição mais justa dos recursos, seria o fim da desigualdade. O objetivo do empowerment é lutar contra a opressão, fortalecer em direitos e em participação, grupos, pessoas ou populações sujeitos a discriminação e exclusão. Favorece a participação dos cidadãos na vida social, econômica, política e cultural, e uma distribuição mais justa dos recursos, seria o fim da desigualdade. Fiquei me perguntando o quanto a minha pedagogia é empowerment, realmente faço pouco neste sentido, às vezes para evitar certos conflitos em aula, acabo decidindo pelo aluno, o que está errado.
Bom, analisando um caminhada depois da minha entrada na UFRGS, acredito que houve algumas mudanças na minha prática pedagígica. Estou mais aberta a desafios em sala de aula, meus alunos estão mais participativos e ativos nas atividades. Penso que devemos trabalhar o empowerment desde pequenos, para que nossos alunos quando adultos saibam lutar pelos seus direitos.É uma caminhada longa, temos que ser persistentes e ter muita paciência.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 22 de dezembro de 2008 onde fiz a seguinte colocações:

A escola é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDB ), (Art. 12 e 13), estabeleceu como responsabilidade da escola e de seus professores a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP).

Cada PPP tem seu contexto histórico, possui sua identidade própria.



Depois de toda essa caminhada como aluna da UFRGS, com as leituras, o estágio, percebo que realmente o PPP de cada escola deve ser de acordo com a realidade de cada escola. Ele deve ser capaz de contemplar as necessidades da comunidade na qual ele surge, tanto na sua elaboração quanto no seu funcionamento, desde professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar. A elaboração do Projeto Político Pedagógico não deve ser visto apenas como um instrumento burocrático para satisfazer uma exigência legal e sim com um novo significado para a vida escolar, onde tem como objetivo formular e executar sua proposta de trabalho. É tudo aquilo que se quer em torno de perspectiva
educacional: a melhoria da qualidade do ensino através de reestruturação da proposta curricular da escola, de ações efetivas que priorize a qualificação profissional do educador, do compromisso em oportunizar ao educando um ensino voltado para o exercício da cidadania....
Fico muito feliz ao ler no PPP da minha escola:

“A função principal da escola que atende ao Ensino Fundamental é possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências, preparando o educando para o exercício consciente da cidadania, dando-lhe condições de ingresso, permanência e sucesso, desenvolvendo suas potencialidades como agente transformador do seu meio”.





sábado, 16 de outubro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 22 de dezembro de 2008 a qual realizei a leitura do texto: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, de Maria Beatriz Gomes da Silva. “o currículo é o coração da escola. É por dentro dele que pulsam e se mostram as mais diversas potencialidades. É por dentro dele que desejos podem ser tolhidos ou encorajados”.
Uma das experiências que posso identificar, na escola onde trabalho que marca uma organização e uma gestão democrática, em busca de uma educação de qualidade é o sistema de avaliação, que não tem finalidade classificatória, não é tomada como medida. A avaliação leva em conta o conhecimento como uma construção sócio-interativa, valorizando o processo de aprendizagem de cada aluno, respeitando suas limitações e seu contexto de vida.
Acredito que o objetivo principal da avaliação é ajudar o aluno a se auto-avaliar, a perceber suas falhas e seus pontos fortes e, através de uma reflexão conjunta, aprender a se auto-conhecer. A avaliação necessita de uma grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos, e estes devem deixar claro para o aluno que a prova é somente uma formalidade do sistema. Assim o alunos fica mais tranquilo ao realizá-la.
Conforme o PPP da minha escola: “A avaliação é um processo amplo, gradual e de diagnóstico. Ter em vista o desenvolvimento harmônico do educando quanto aos conhecimentos, competências e habilidades adquiridas”. Com isso acredito que estamos no caminho certo

domingo, 10 de outubro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 17 de maio de 2008, a qual realizei a leitura do texto: "Tem muita Matemática no lugar em que você vive".

Onde adorei a sugestão da professora de como trabalhar a organização geográfica do país usando caixas,
"A caixa menor, que representava o bairro, foi colocada em uma maior, que representava o município. As duas foram, então, parar dentro de uma outra - o estado - e tudo foi posto em uma caixa maior ainda - o Brasil."

Não basta abrir uma caixa cheia de pecinhas coloridas e deixar os alunos quebrarem a cabeça sozinhos. Alguns professores pensam que o simples uso de material concreto torna suas aulas ‘construtivistas’ e isso garante a aprendizagem dos seus alunos. Muitas vezes o estudante, além de não entender o conteúdo trabalhado, não compreende por que o material está sendo usado. Este material deve ser oferecido às crianças antes das explicações teóricas e do trabalho com lápis e papel. É preciso que os alunos tenham tempo e liberdade para explorar o material, brincar um pouco com ele, fazer descobertas sobre sua organização. Após algum tempo de trabalho livre, o professor pode intervir, propondo questões, estimulando os alunos a manifestarem sua opinião.
Acredito que trabalhar com materiais concretos despertam a curiosidade e estimulam a garotada a fazer perguntas, a descobrir semelhanças e diferenças, a criar hipóteses e a chegar às próprias soluções – enfim, a se aventurar pelo mundo da matemática de maneira leve e divertida.
Estava lendo a postagem feita no dia 20 de abril de 2008, a qual realizei a leitura do texto "Do acaso à intenção em Estudos Sociais" da interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais.

"O trabalho de Estudos Sociais deve ser planejado considerando a realidade dos alunos, suas vivências e experiências, deve ser flexível e aberto, que ocorra questionamentos e intervenções, para que os alunos possam participar de sua aprendizagem, saber compreender e se posicionar diante dessa realidade, ter curiosidade e vontade de aprender mais."


Realmente o planejamento do professor deve ser tudo isso, mas não apenas em Estudos Sociais e sim em todas as disciplinas. Cada classe possui uma personalidade, diferentes níveis de entendimento sobre certos assuntos, e alunos com dificuldades diversas. Sendo assim, o professor deve estar apto a formular um Plano de Aula satisfatório sempre que for necessário. À frente da classe, ele tem de ser capaz de perceber o que mais precisa ser trabalhado de forma diferente, nem que isso signifique fugir um pouco da programação do material “pré-formulado” dado pela escola. O profissional usufrui de uma grande liberdade na hora de montar um plano de aula. O que se observa muitas vezes na ação de planejamento como um conjunto de etapas pré-definidas, mecanicamente seguidas sem um questionamento mais crítico. Os Planos de Aula são úteis para todos os níveis, todas as idades, e sua prática deve fazer parte do dia-a-dia do professor. A idéia de um bom tema pode surgir, por exemplo, de uma conversa entre professor e alunos. Uma pequena dúvida pode se transformar em uma grande aula, caso o professor saiba aproveitá-la.

domingo, 19 de setembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 2 de novembro de 2007, sobre a entrevista da professora Tânia, na postagem me perguntei: Por que não se brinca mais nas escolas com nossos alunos? Será que temos medo de brincar? Medo de sermos um pouco criança e perder a "AUTORIDADE"? É tão gostoso brincar, se divertir e aprender e como aprender.

Penso que brincando, a criança não apenas de diverte, recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. A brincadeira espontânea e agradável leva a criança a expressar seus impulsos instintivos. A brincadeira é importante para incentivar não só imaginação e afeto nas crianças durante o seu desenvolvimento, mas também para auxiliar no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais. Alunos com dificuldades de aprendizagem podem valer-se da brincadeira como recurso para facilitar a compreensão espontânea dos conteúdos pedagógicos, ao brincar, uma criança dá muitas informações e comunica, por meio da ação, sua forma de pensar, e o observador precisa estar preparado para reconhecer nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que retratem os indícios dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até afetiva-social do aluno. Costumo brincar com meus alunos, toda sexta-feira, este é o dia da brincadeira, eles podem trazer brinquedos de casa ou brincar com os jogos oferecidos em sala de aula. Deixo eles montarem suas brincadeiras livremente e prouro observar os alunos com dificuldade nas atividades pedagógicas e muitas vezes esses alunos sabem brincar e dividir tanto quanto os demais


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em sala sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." ( Carlos Drummond de Andrade ).