domingo, 12 de dezembro de 2010

CONCLUINDO - Considerações Finais Sobre o Processo Desenvolvido no blog/portfólio

Olhando meu portifólio hoje, vejo que a caminhada foi longa, as aprendizagens foram muitas,teve momentos de desânimo, de alegrias e de muitas vivências. Os trabalhos eram muitos e não podíamos esquecer das postagens do portifólio, muitas vezes feitas por obrigação. No final tudo dava certo e no momento do workshop era o portifólio que me salvava, pois tava tudo lá, todos aprendizados, vivências do semestre, assim ficava bem mais fácil montar o meu o trabalho final.
Fazendo esta retrospectiva, penso que construir um portifólio de aprendizagem é um desafio, exige organização e dedicação, mas no final vale a pena, acredito que cresci como pessoa e muito como profissional.
O trabalho das tutoras para o sucesso do portifólio foi essencial, principalmente a Sibbica e a Melissa, que tiveram muita dedicação e paciência, para dar seus comentários sem magoar e ao mesmo tempo puxando nossas orelhas.
Enfim pra mim hoje postar meus aprendizados no portifólio é uma tarefa simples e até prazerosa, posso dizer que esse curso foi uma grande conquista, sinto muito orgulho por fazer parte deste grupo, o qual me proporcionou , aprendizagens e muitas conquistas.

sábado, 27 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 8 de novembro de 2009, onde fiz a seguinte colocação.

Freire defende uma educação libertadora, onde os alunos são agentes ativos no processo ensino-aprendizagem. Nessa proposta de educação, a valorização da cultura do aluno é fundamental, é trazer as vivências, as experiências, dúvidas, medos e frustrações, desse aluno para dentro da sala de aula.

Defendo a ideia de que para esse tipo de Educação acontecer, o planejamento do professor deve ser flexível, pois cada turma, cada aluno, tem características próprias, diferentes níveis de entendimento sobre certos assuntos e alunos com capacidades e dificuldades diversas. Sendo assim, o professor deve estar apto a formular um planejamento de acordo com a realidade de cada turma, não esquecendo dos momentos de brincadeiras e jogos, pois a criança não apenas de diverte, ela recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com o mesmo. Brincando, a criança aprende e ensina.
Por esse motivo acredito que trabalhar com Centro de Interesse, facilita a atividade, a ação, à participação do aluno no seu processo de produzir fatos sociais, de trocar informações com o outro e desenvolver competências. Significa romper com o modelo fragmentado de educação e recriando a escola, transformando-a em espaço significativo de aprendizagem para todos os que dela fazem parte.

Portanto é preciso desacomodar-se, buscar o "inédito viável" proposto por Paulo Freire, ou seja, uma educação possível de ser concretizada, cheia de significados para todos os envolvidos no processo educativo. Porém, sei que "desacomodar" não é fácil, muito tem que se "lutar "para isso, começando por nós mesmos, os professores, e pelo nosso próprio fazer pedagógico.


Estava lendo a postagem feita no dia 19 de novembro de 2009 a qual realizei a leitura do texto: "Consciência Fonológica:o que é. para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita?
Todos nós sabemos que a criança desde pequena já possui a intenção de escrever, às vezes só com desenhos e algumas vezes com algumas palavras ou letras soltas.O texto defende a ideia de que consciência fonológica é a capacidade de analisar os fonemas e de relacionar esses fonemas com as "letras", e essa capacidade é a última que a criança tende a adquirir.
Realmente acredito que depois que a criança consegue fazer essa relação, ela começa a entender o processo de leitura e escrita. Por esse motivo eu defendo a valorização de toda a bagagem que a criança traz para dentro da sala, suas experiências, seu contexto de vida. O estímulo da família é de grande importância nesta fase de desenvolvimento da escrita. Em sala de aula meus alunos estão em constante troca de ideias, de como se escreve tal palavra..ou qual a letra que inicia determinada palavra...isso pra mim é um grande aprendizado

domingo, 21 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 19 de setembro de 2009 a qual realizei a seguinte postagem:Vivemos em uma sociedade em que a "letra", isto é, a escrita está por toda parte e as pessoas precisam "se virar" no seu cotidiano, independentemente de saberem ler ou escrever, independentemente de terem freqüentado uma escola. Portanto há muitas pessoas, chamadas analfabetas, que são "letradas", embora não tenham sido escolarizadas.

Noto que muitas vezes colegas de trabalho estão preocupadas em ensinar a ler e escrever, ensinar o código da língua escrita, entende-se por alfabetizado o indivíduo que aprendeu a ler e a escrever, o que é considerado de fundamental importância para que o aluno avance para as séries seguintes.
Acredito que letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização. Procuro trabalhar o letramento em sala de aula através da leitura, buscando notícias e lazer nos jornais, interagindo selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazendo comunicação através do recado, do bilhete. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.



sábado, 6 de novembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 25 de setembro de 2009 a qual realizei a leitura do texto: \\\"Alfabetização e Pedagogia do EMPOWERMENT\\\" de Henry Giroux. O termo empowerment significa delegação de autoridade, confiar nas pessoas, dando-lhes liberdade e autonomia de ação. O objetivo do empowerment é lutar contra a opressão, fortalecer em direitos e em participação, grupos, pessoas ou populações sujeitos a discriminação e exclusão. Favorece a participação dos cidadãos na vida social, econômica, política e cultural, e uma distribuição mais justa dos recursos, seria o fim da desigualdade. O objetivo do empowerment é lutar contra a opressão, fortalecer em direitos e em participação, grupos, pessoas ou populações sujeitos a discriminação e exclusão. Favorece a participação dos cidadãos na vida social, econômica, política e cultural, e uma distribuição mais justa dos recursos, seria o fim da desigualdade. Fiquei me perguntando o quanto a minha pedagogia é empowerment, realmente faço pouco neste sentido, às vezes para evitar certos conflitos em aula, acabo decidindo pelo aluno, o que está errado.
Bom, analisando um caminhada depois da minha entrada na UFRGS, acredito que houve algumas mudanças na minha prática pedagígica. Estou mais aberta a desafios em sala de aula, meus alunos estão mais participativos e ativos nas atividades. Penso que devemos trabalhar o empowerment desde pequenos, para que nossos alunos quando adultos saibam lutar pelos seus direitos.É uma caminhada longa, temos que ser persistentes e ter muita paciência.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 22 de dezembro de 2008 onde fiz a seguinte colocações:

A escola é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDB ), (Art. 12 e 13), estabeleceu como responsabilidade da escola e de seus professores a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP).

Cada PPP tem seu contexto histórico, possui sua identidade própria.



Depois de toda essa caminhada como aluna da UFRGS, com as leituras, o estágio, percebo que realmente o PPP de cada escola deve ser de acordo com a realidade de cada escola. Ele deve ser capaz de contemplar as necessidades da comunidade na qual ele surge, tanto na sua elaboração quanto no seu funcionamento, desde professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar. A elaboração do Projeto Político Pedagógico não deve ser visto apenas como um instrumento burocrático para satisfazer uma exigência legal e sim com um novo significado para a vida escolar, onde tem como objetivo formular e executar sua proposta de trabalho. É tudo aquilo que se quer em torno de perspectiva
educacional: a melhoria da qualidade do ensino através de reestruturação da proposta curricular da escola, de ações efetivas que priorize a qualificação profissional do educador, do compromisso em oportunizar ao educando um ensino voltado para o exercício da cidadania....
Fico muito feliz ao ler no PPP da minha escola:

“A função principal da escola que atende ao Ensino Fundamental é possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências, preparando o educando para o exercício consciente da cidadania, dando-lhe condições de ingresso, permanência e sucesso, desenvolvendo suas potencialidades como agente transformador do seu meio”.





sábado, 16 de outubro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 22 de dezembro de 2008 a qual realizei a leitura do texto: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, de Maria Beatriz Gomes da Silva. “o currículo é o coração da escola. É por dentro dele que pulsam e se mostram as mais diversas potencialidades. É por dentro dele que desejos podem ser tolhidos ou encorajados”.
Uma das experiências que posso identificar, na escola onde trabalho que marca uma organização e uma gestão democrática, em busca de uma educação de qualidade é o sistema de avaliação, que não tem finalidade classificatória, não é tomada como medida. A avaliação leva em conta o conhecimento como uma construção sócio-interativa, valorizando o processo de aprendizagem de cada aluno, respeitando suas limitações e seu contexto de vida.
Acredito que o objetivo principal da avaliação é ajudar o aluno a se auto-avaliar, a perceber suas falhas e seus pontos fortes e, através de uma reflexão conjunta, aprender a se auto-conhecer. A avaliação necessita de uma grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos, e estes devem deixar claro para o aluno que a prova é somente uma formalidade do sistema. Assim o alunos fica mais tranquilo ao realizá-la.
Conforme o PPP da minha escola: “A avaliação é um processo amplo, gradual e de diagnóstico. Ter em vista o desenvolvimento harmônico do educando quanto aos conhecimentos, competências e habilidades adquiridas”. Com isso acredito que estamos no caminho certo

domingo, 10 de outubro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 17 de maio de 2008, a qual realizei a leitura do texto: "Tem muita Matemática no lugar em que você vive".

Onde adorei a sugestão da professora de como trabalhar a organização geográfica do país usando caixas,
"A caixa menor, que representava o bairro, foi colocada em uma maior, que representava o município. As duas foram, então, parar dentro de uma outra - o estado - e tudo foi posto em uma caixa maior ainda - o Brasil."

Não basta abrir uma caixa cheia de pecinhas coloridas e deixar os alunos quebrarem a cabeça sozinhos. Alguns professores pensam que o simples uso de material concreto torna suas aulas ‘construtivistas’ e isso garante a aprendizagem dos seus alunos. Muitas vezes o estudante, além de não entender o conteúdo trabalhado, não compreende por que o material está sendo usado. Este material deve ser oferecido às crianças antes das explicações teóricas e do trabalho com lápis e papel. É preciso que os alunos tenham tempo e liberdade para explorar o material, brincar um pouco com ele, fazer descobertas sobre sua organização. Após algum tempo de trabalho livre, o professor pode intervir, propondo questões, estimulando os alunos a manifestarem sua opinião.
Acredito que trabalhar com materiais concretos despertam a curiosidade e estimulam a garotada a fazer perguntas, a descobrir semelhanças e diferenças, a criar hipóteses e a chegar às próprias soluções – enfim, a se aventurar pelo mundo da matemática de maneira leve e divertida.
Estava lendo a postagem feita no dia 20 de abril de 2008, a qual realizei a leitura do texto "Do acaso à intenção em Estudos Sociais" da interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais.

"O trabalho de Estudos Sociais deve ser planejado considerando a realidade dos alunos, suas vivências e experiências, deve ser flexível e aberto, que ocorra questionamentos e intervenções, para que os alunos possam participar de sua aprendizagem, saber compreender e se posicionar diante dessa realidade, ter curiosidade e vontade de aprender mais."


Realmente o planejamento do professor deve ser tudo isso, mas não apenas em Estudos Sociais e sim em todas as disciplinas. Cada classe possui uma personalidade, diferentes níveis de entendimento sobre certos assuntos, e alunos com dificuldades diversas. Sendo assim, o professor deve estar apto a formular um Plano de Aula satisfatório sempre que for necessário. À frente da classe, ele tem de ser capaz de perceber o que mais precisa ser trabalhado de forma diferente, nem que isso signifique fugir um pouco da programação do material “pré-formulado” dado pela escola. O profissional usufrui de uma grande liberdade na hora de montar um plano de aula. O que se observa muitas vezes na ação de planejamento como um conjunto de etapas pré-definidas, mecanicamente seguidas sem um questionamento mais crítico. Os Planos de Aula são úteis para todos os níveis, todas as idades, e sua prática deve fazer parte do dia-a-dia do professor. A idéia de um bom tema pode surgir, por exemplo, de uma conversa entre professor e alunos. Uma pequena dúvida pode se transformar em uma grande aula, caso o professor saiba aproveitá-la.

domingo, 19 de setembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 2 de novembro de 2007, sobre a entrevista da professora Tânia, na postagem me perguntei: Por que não se brinca mais nas escolas com nossos alunos? Será que temos medo de brincar? Medo de sermos um pouco criança e perder a "AUTORIDADE"? É tão gostoso brincar, se divertir e aprender e como aprender.

Penso que brincando, a criança não apenas de diverte, recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. A brincadeira espontânea e agradável leva a criança a expressar seus impulsos instintivos. A brincadeira é importante para incentivar não só imaginação e afeto nas crianças durante o seu desenvolvimento, mas também para auxiliar no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais. Alunos com dificuldades de aprendizagem podem valer-se da brincadeira como recurso para facilitar a compreensão espontânea dos conteúdos pedagógicos, ao brincar, uma criança dá muitas informações e comunica, por meio da ação, sua forma de pensar, e o observador precisa estar preparado para reconhecer nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que retratem os indícios dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até afetiva-social do aluno. Costumo brincar com meus alunos, toda sexta-feira, este é o dia da brincadeira, eles podem trazer brinquedos de casa ou brincar com os jogos oferecidos em sala de aula. Deixo eles montarem suas brincadeiras livremente e prouro observar os alunos com dificuldade nas atividades pedagógicas e muitas vezes esses alunos sabem brincar e dividir tanto quanto os demais


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em sala sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." ( Carlos Drummond de Andrade ).
Estava lendo a postagem feita no dia 18 de dezembro de 2007, a qual realizei a leitura da temática 8 da interdisciplina de Artes Visuais, e como salienta Analice Pillar:

"a unidade ensino-aprendizagem-avaliação só se realiza no ensino de arte, quando se considera, além da linguagem da arte, também o processo do aluno". "a unidade ensino-aprendizagem-avaliação só se realiza no ensino de arte, quando se considera, além da linguagem da arte, também o processo do aluno".

E realmente acredito na importância de detectar os conhecimentos que nossos alunos já possuem, suas experiências, vivências sua bagagem cultural e intelectual. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. A avaliação do aluno deve ser feita por todo um processo, não somente no seu final. Muitas vezes nós professores avaliamos um trabalho de artes (ou outro trabalho de outra disciplina), depois de pronto (se ficou bonito ou não), esquecemos de como foi feito, em que contexto de vida se encontra esse aluno ao realizar o trabalho e isso precisa ser diferente.
Os momentos avaliativos devem ser convertidos em momentos de aprendizagem de estímulo para a busca de novos conhecimentos, em momentos de satisfação mútua entre professor e aluno. Se o professor realizar a avaliação sob a forma de acompanhamento da construção do conhecimento do aluno, ele terá de desenvolver a ação pedagógica de modo diferente, pois deverá propor atividades alternativas diversificadas sempre que constatar que alguma etapa não foi vencida por um ou outro aluno. Por isso que o planejamento deve ser flexível, de acordo com as aprendizagem dos alunos, muitas vezes eu planejei uma atividade pensando que todos iriam entender com facilidade e não foi assim tive que realizar a atividade de outra maneira.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estava lendo a postagem feita no dia 2 de dezembro de 2007, quando fiz a seguinte colocação:

Cheguei a conclusão que trabalhar música com as crianças é muito gratificante, pude trabalhar outros conteúdos através da música. Os alunos se divertiam e aprendiam se permitiam, pois terminava a aula eles continuavam conversando sobre o que aprenderam.Senti nesta semana prazer em ensinar e melhor ainda foi notar nas crianças o prazer em aprender.

Hoje continuo concordando com as minhas colocações e acrescento que não é só trabalhando música que percebemos alegria e prazer na criança. Acredito que se trabalharmos assuntos do interesse deles, eles irão se divertir e trabalharão com mais entusiasmo. Defendo a ideia de trabalharmos com Centro de Interesse, pois é a maneira que podemos satisfazer interesses dos alunos, oportunizando situações de melhor integração ao seu meio. Com essa maneira de trabalhar, é permitido relacionar fatos com o cotidiano dos alunos, despertando a curiosidade no aluno, estimulando novas descobertas, a criatividade, a participação e a iniciativa.

sábado, 11 de setembro de 2010

A ESCOLA BRASILEIRA NO FINAL DO SÉCULO.

Estava lendo a postagem do dia 17 de dezembro de 2006, sobre a Educação Brasileira. Dentro do texto fiz o seguinte comentário: "Cada ano que passa se houve promessas, mais investimento na educação, mas as mudamças não aparecem. A qualidade da educação pública é um fracasso. As coisas parecem que não mudaram, pois ainda existem crianças com poder aquisitivo melhos que estudam em escolas particulares, ficando a escola pública com a maioria de menor renda."

Agora depois destes semestres de grandes leituras e descobertas, sabe-se que a história real da educação brasileira é regida pelos interesses econômicos dos governos e dificilmente mudará. A transformação precisa acontecer dentro de nós, professores e cidadãos, que muitas vezes vemos os alunos, as crianças, os mais pobres, como pessoas a quem faltam coisas, saberes, posses, e não como quem também nos pode trazer enriquecimento, aprendizado. Não os vemos assim porque nos consideramos pessoas que já sabemos tudo, e nada nos resta a aprender. Freire nos mostrou que nenhum projeto educacional tem importância num contexto de opressão e desigualdade, numa composição histórica que não oferece aos grupos menos favorecidos qualquer espécie de ruptura, sequer de reflexão sobre sua própria condição. A sociedade que Paulo Freire imaginou é aquela em que as pessoas são capazes de olhar para si mesmas com humildade, o que quase ninguém consegue fazer. Por isso, entre outros motivos, é que por muito tempo as coisas vão continuar do jeito que estão.

sábado, 12 de junho de 2010


Esta semana me chamou a atenção a atividade do livro sobre a copa, quando uma das páginas do livro era escrever um recado para os jogadores. Foi bonito de ver os alunos do seu jeito querendo deixar um recado, eles trocaram idéias, perguntaram sobre letras, como se escreve uma determinada palavra. Eles estavam empolgados com o trabalho. Com isso realmente notei que quando o assunto é do interesse deles tudo fica mais fácil e prazeroso. Como li no texto de HARA, Regina. Alfabetização de adultos: “O processo específico de ler e escrever se desenvolve a partir de uma situação coletiva, que pode ser uma conversa, a leitura de uma manchete de jornal, uma atividade lúdica, um acontecimento, em que todos se envolvam, opinam, contribuem e pedem contribuição”. Respeitando sempre o ritmo de cada um, assim como na formação do pensamento das crianças há etapas de desenvolvimento, e essas etapas devem ser respeitadas pelo professor. Quero deixar uma frase que li neste mesmo texto, que mexeu comigo: “....mais importante do que escrever certo é escrever o que sentem vontade de escrever...”. Penso que nós professores temos que ter essa frase presente no nosso dia a dia de sala de aula, independente da turma, idade ou série. Noto nos meus alunos pequenos, a felicidade deles quando escrevem um bilhete pra mim, sem compromisso com certo ou errado, quando eles escrevem o que sentem, se estão tristes ou alegres. Isso pra eles é mais importante do que qualquer cópia de texto sem significado pra eles.

domingo, 6 de junho de 2010

Trabalhar com os alunos assuntos do interesse deles realmente é um estímulo, eles se dedicam em pesquisar, conversar, falar sobre algo que eles estão ouvindo na rua, na TV, em casa, torna a aula mais prazerosa, pois ao anunciar a copa e sugerir a todos um trabalho sobre a copa e nossas famílias, foi muito divertido, foi contagiante a alegria deles em conversar, trocar ideias sobre jogadores, times, preferências, o momento da pesquisa do mascote foi muito legal, todos estavam concentrados em olhar, procurar. A escola tem a tarefa de levar o aluno a ler e escrever, e persistir nesta aprendizagem entre ensaio e erro, a construir suas próprias hipóteses a respeito do sentido do ele lê e do que escreve, a assumir pontos de vista próprios para escrever a respeito do que vê, inclusive na TV, do que sente, do que viveu, do que leu nos diversos suportes que existem, do que ouviu em aula e do que vê no mundo, promovendo em seus textos um diálogo entre vida e escola, mediado pelo professor, um leitor mais experiente. É na escola que a própria TV pode ser vista de uma forma não apenas lúdica, mas também crítica.

É necessário destacar o fato de que as diferentes fases e atividades que se devam desenvolver num Projeto, ajudam os alunos a serem conscientes de seu processo de aprendizagem e exige do professor responder aos desafios que estabelecem uma estruturação muito mais aberta e flexível dos conteúdos escolares". (HERNÁNDEZ, 1998:61-64).



quinta-feira, 3 de junho de 2010

Esta semana o momento que me chamou a atenção foi quando montamos o gráfio das profissões dos pais. Foi um momento bem particular, todos estavam orgulhosos em falar da profissão do pai, independente de qual ela fosse. O respeito que eles tiveram com todas as profissões dos colegas, mostrou que eles são amigos, humildes e sem preconceito. Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”. A educação é um processo que se dá no mundo de convivência e ao mesmo tempo no interior do indivíduo. Sobre essa conceituação assim se expressa Freire "[...] a práxis, porém, é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo" (1983, p.40). Portanto, a função da prática é a de agir sobre o mundo para transformá-lo. Acredito que temos que mostrar ao nosso aluno que todas as profissões merecem respeito, pois numa realidade onde os valores estão se perdendo precisamos resgatar um a um e somos nós professores que temos essa responsabilidade

terça-feira, 25 de maio de 2010


Esta semana que passou trabalhei um assunto que gosto muito de conversar com as crianças, a diversidade das famílias. Foi muito legal, quando os alunos trouxeram as gravuras e montamos um cartaz. As gravuras eram de famílias diferentes, negras, brancas, famílias indígenas, só o pai co o filho ou só a mãe. E foi um bate- papo descontraído. Este trabalho com as crianças foi muito interessante, pois na forma como os alunos expressaram suas percepções eu encontro indícios de não existir discriminação, porque ao trabalharmos com a atividade de elaborar este cartaz em conjunto com meus alunos, eles não optaram unicamente por gravuras de perfeitas com pai mãe e filhos e aparentemente felizes. A imagem da família indígena, eles elogiaram suas vestimentas, disseram que eram os índios mesmos que faziam suas roupas. Cada povo, cada raça, cada cultura tem identidade própria, peculiaridades. A construção de uma sociedade mais justa e feliz ocorre no cotidiano das pessoas com a prática de atitudes positivas em todas as relações humanas, sejam elas familiares profissionais ou comunitárias. Espero que essas crianças continuem abertas para novos conhecimentos, sem preconceitos que nós adultos acabamos inserindo no dia dia. Penso que o trabalho de educar não deve se limitar a transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno. O importante é não apenas assimilar conceitos, mas também gerar questionamentos, ampliar as idéias. Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”. A educação é um processo que se dá no mundo de convivência e ao mesmo tempo no interior do indivíduo. Nós professores devemos propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a construção de vínculos afetivos e o respeito à individualidade, fazendo com que o aluno tenha confiança em suas capacidades cognitiva, afetiva, ética e social para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania.

terça-feira, 18 de maio de 2010

QUASE NO FINAL

Passei dias esperando minha supervisora, ansiosa, nervosa. Me perguntando: Será que elas vão gostar da minha aula? Colegas de trabalho rindo de mim, como eu 20 anos em sala de aula, agora NERVOSA. Pois é, estou sim....parece meu primeiro estágio. Então chegaram, supervisora e tutora, nossa eu queria falar tudo, mostrar tudo e elas tão tranquilas conversando comigo, olharam, conversaram anotaram e se foram. Eu fiquei pensando o quanto eu fui boba em ficar tão nervosa. Mas pensei também o quanto nossos alunos ficam apreensivos quando algo novo irá acontecer, quando combramos deles um trabalho, uma atividade, como eles ficam agitados e muitas vezes não entendemos e nos irritamos com isso. Penso que os desafios devem ser feitos, mas devemos passar tranquilidade para eles ou ao menos entender o emocional deles. Para Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Ambos caminham juntos, paralelamente e ambos tem grande influência sobre o intelectual, pois afeto inclui desejos, sentimentos, valores e emoções em geral.

segunda-feira, 17 de maio de 2010










Esta semana aconteceu um aprendizado simples, mas grandioso para minha turma. Na aula de informática os alunos digitaram o texto criado na aula anterior. Cada um digitou seu texto, estava planejado que iríamos imprimir, mas não deu tempo suficiente para isso. Então a professora ensinou os alunos a salvar o seu texto, eles colocaram o nome deles, a turma e clicaram em salvar. Na próxima aula a professora de informática vai ensinar a procurar a pasta deles e abrir o texto novamente. Eles estavam todos orgulhosos em aprender essa novidade, pois eles saem da informática e não sabem pra onde vão seus trabalhinhos, com isso agora eles aprenderam que tudo o que eles fazem pode ser “guardado” no computador. Freire defende uma educação libertadora, onde os alunos são agentes ativos no processo ensino-aprendizagem. Acredito que nesta aula os alunos realmente foram agentes nesse processo. Como diz Paulo Freire - O mentor da educação para a consciência: “Os homens se educam entre si e mediados pelo mundo”. Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber por que para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Penso que isso é preparar nosso aluno para o mundo, para a vida.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FELICIDADE !!!!!!

Semana passada descobri que a aluna AN (inclusão), está conseguindo respeitar os limites quando pinta um desenho, antes ela respeitava com minha ajuda, mostrando até onde ela podia pintar. Desta vez pintou algumas formas geométricas sozinha e muito bem pintado. Contei pra mãe como forma de elogio e a mãe ficou emocionada. Houve um grande avanço de uma semana pra outra e a alegria dela em receber meus elogios foi muito legal. Estou muito feliz , na página do pbwork tem um desenho do antes e do depois a mudança é visível.
Agora a próxima etapa e tentar fazer com que ela identifique e reconheça algumas cores...vamos lá estamos empolgadas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O passeio até a Feira do Livro, foi muito divertido, nossa aluna foi convidada a subir no palco, para recitar um poema, vários alunos levantaram a mão para participar. Ela foi sem medo, tranquila, acredito que trabalhar com vídeos, apresentações como fiz com eles, acaba tornando os alunos mais seguros e confiantes. Ela estava toda orgulhosa e os colegas aplaudiram com entusiasmo, elogiaram sua atitude. Nos outros anos, não lembro dos meus alunos assim, empolgados e tendo este tipo de iniciativa.
Fiquei impressionada da quantia de livros que eles compraram na feira, eles não queriam ir embora sem levar um livro. Para eles adquirir um livro é algo importante. Acho que uma sementinha ficou dentro de cada aluno e espero que esta vontade de ler, de buscar livros diferentes continue nesses alunos para sempre.

terça-feira, 20 de abril de 2010

MUDANÇAS DE PLANOS

No meu planejamento de hoje, terça-feira 20/04, tive que fazer uma mudança que não estava nos meus planos. Para usar a biblioteca da escola com o objetivo de realizar uma hora do conto, deve-se marcar com antecedência um horário para usar a biblioteca, pois alguns alunos do turno oposto usam para pesquisas. Bom, como eu agendei somente uma pesquisa com os alunos, a bibliotecária já deixou os livros separados então seria mais rápido. Mas um dos livros que ela separou realmente chamou a atenção dos alunos, tinha umas gravuras lindas e um história sobre as casas. Eles pediram pra mim contar a história, ficaram me olhando e esperando uma resposta. Nossa sala estava sendo limpa pelas tias. Eu olhei pra professora e ela deu um sorriso, concordando com eles. Foi uma felicidade total, sentamos no chão e eu contei a história, eles olharam o livro, manusearam e os livros que eram pra pesquisa eu levei pra sala e pesquisamos lá. Acredito que meu planejamento foi bem flexível, foi de acordo com o interesse dos alunos e esse é o grande objetivo, atingir os alunos realizando seus interesses.









sábado, 17 de abril de 2010


Bom, terminou a primeira semana, eu estava um pouco apreensiva e ansiosa. Mas durante as aulas tudo vai melhorando se acalmando e tudo acaba dando certo e o que não deu certo procuro questionar os motivos de não ter dado certo e se possível retomar ou não, afinal o planejamento deve ser flexível.No primeiro dia de aula, realizei um passeio com meus alunos, para que surgissem as curiosidades e assim um projeto. Observamos tudo e tiramos muitas fotos. Quando voltamos pra sala os alunos fizeram o desenho do passeio. Fiquei impressionada com os detalhes dos desenhos, os alunos se preocupavam em não esquecerem de nada, os detalhes eram lembrados e desenhados, fiquei muito feliz com esse trabalho.



Essa semana foi a Feira do Livro da Escola Primeiro de Maio. Trabalhamos o escritor Pedro Bandeira e assistimos ao teatro "O Mistério de Feiurinha".Depois dos alunos terem assistido ao teatro. Realizamos uma atividade em grupo, confeccionamos um livrinho, onde cada grupo ficou responsável por uma parte do teatro. A turma foi dividida em 6 grupo. Esse trabalho em grupo foi muito legal, todos estavam empolgados em trabalhar em grupos, a turma é bem companheira um dos outros, eles trocam ideias, se ajudam, são comprometidos com o trabalho. Gostei de realizar esse tipo de trabalho, acredito que eles também, e com certeza iremos realizar mais vezes.

terça-feira, 13 de abril de 2010




NOSSA CAMINHADA

Iniciamos nossa semana com uma caminhada, para que partindo dela, fosse criado nosso projeto. Bom, a caminhada foi tranquila, conversei com eles, deixando-os bem a vontade para perguntas, dúvidas, críticas, comentários. Tiramos fotos de tudo que eles demostraram interesses. Os comentários foram muitos, mas perguntas e dúvidas foram poucas. Teve algumas situações que consegui provocar, como a situação dos lixos que encontramos na rua. Perguntei de quem era a responsabilidade de cuidar e todos disseram que era nossa, pois a natureza não é suja, são as pessoas que sujam a natureza. Outra questão levantada, foi de como tem casas diferentes uma das outras. Começaram a observar as casas e quando chegamos de volta na sala, conversando livremente um aluno perguntou:
Será que em outro País, as casas são diferentes ou iguais as nossas?
Pronto foi o que faltava para criar uma polêmica na sala, pois uns disseram que sim, todas casas sãi iguais no mundo todo, outros disseram que não. Com essa dicussão toda é claro que ficamos de pesquisar. E assim se deu início ao Projeto: "Casas diferentes".





domingo, 11 de abril de 2010

Este caderno é de uma das meninas de inclusão, eu dentro do possível realizo atividades no caderno dela, com letras grandes e com canetinha pra ficar mais fácil a sua leitura. Nesta atividade eu estava trabalhando os números com os todos alunos, confeccionamos um cartaz com os números do 1 ao 10, com o nome escrito e sua quantia. Eu desenhei as bolinhas no caderno da aluna, os demais alunos copiaram do quadro eles deveriam colocar o número de acordo coma quantia. Esta menina olhou para o cartaz, contou várias vezes as bolinhas no seu caderno e conseguiu realizar a atividade. Sua felicidade foi visível quando eu escrevi PARABÈNS no seu caderno. Algo tão simples pode ser tão grande.....

TRABALHANDO O CORPO

O primeiro projeto trabalhado com meus alunos foi "O CORPO", eles se olharam no espelho, se tocaram, foi realizado várias atividades e brincadeiras envolvendo nosso corpo. Uma das atividades realizada foi a construção de um corpo, partindo de gravuras de revistas, foi uma atividade que todos se envolveram e gostaram muito. Cada aluno recebeu um folha só com a cabeça de uma pessoa, eles deveriam recortar das revistas e completar o corpo com as partes faltantes. Ouve troca de ideias entre eles, um ajudava o outro a encontrar partes que estavam faltando. Foi uma atividade prazerosa e divertida, pois eles davam risadas das suas construções.
Uma das alunas de inclusão realizou a atividade sozinha, dentro das suas limitações, a outra eu já tive que auxiliar com atendimento individual.

CONHECENDO MINHA TURMA

É uma turma de 24 alunos, de 7 a 9 anos, sendo 12 meninos e 12 meninas. Tenho 3 alunos repetentes e duas meninas de inclusão, onde uma tem 8 anos mas com idade mental de 4, é só isso que está no laudo dela. A outra menina tem hidrocefalia, tem uma válvula na cabeça. As duas apresentam grandes dificuldades em acompanhar o rendimento da turma, dou atividades diferenciadas para as duas. O nível sócio econômico da turma é classe baixa. A turma é agitada mas interessadas em novidades, gostam de conversar e de trocar ideias. A sala é no 2º piso da escola, o tamanho dela é pequena, os 24 alunos ocupam praticamente toda sala, com classes individuais, onde sentam em trios, é um ambiente tranquilo, gostoso e de fácil acesso para outros espaços. Na primeira reunião notei falta de muitos pais, falta de acompanhamento dos pais no caderno de seus filhos. Neste primeiro momento percebo que a participação e interesses dos pais é pouca.

domingo, 28 de março de 2010


Esta semana levei meus alunos até a sala de informática. Todos sentaram de dois em dois e já entram sozinhos na internet, eles digitam no google o que a professora sugere e fazem quase tudo sozinhos. Sabe, eu não tinha percebido isso, pois é tão automático que nem percebi que eles já sabem. Já a minha aluna de inclusão tem grande dificuldade em segurar o mouse, então eu dei uns desenhos prontos só para pintar, tem as cores onde ela faz as escolhas. Foi muito bom, com isso ela já consegue clicar, com dificuldade mas conseguimos um avanço. Ela se sentiu capaz como os outros, e seus olhinhos brilhavam a cada troca de cor. Com ela, as atividades serão diferenciadas, pois ela nunca usou computador, então devemos ter paciência e persistência

sábado, 20 de março de 2010


Estamos chegando ao final de uma caminhada, caminhada essa que não podemos deixar terminar, pois quem trabalha com educação está em constante busca de novas aprendizagem.

A ansiedade é grande, já criei meu pbwork, quero que logo tudo esteja encaminhado, para ver como vai ser, agora já estou curiosa. Penso em tudo que vivemos, nos momentos que choramos, sorrimos, aprendemos, quando pensamos em desistir, largar tudo, quando acordamos e percebemos que estávamos na UFRGS e isso não era uma brincadeira de faz de conta. Nossa !!!! Estamos no penúltimo semestre, "ESTÁGIO" e depois vamos brindar nossa grande conquista, mais tranquilas e felizes, é o que espero de coração.
Minha turma esse ano é muito tranquila, uma turma ativa e interessada por novidades. Tenho duas alunas de inclusão e não terei alunos cegos.
Me sinto muito insegura em relação a arquitetura pedagógica, pois não consigo pensar em ideias claras, parece que tudo fica confuso, trabalhar em grupos com questões diferentes, me pergunto: Será que vou conseguir atender a todos alunos? São pequenos precisam de atendimento individual, tento organizar uma aula de acordo com a arquitetura e parece que não vai dar certo.
Espero que o auxílio da tutora vai esclarecer as ideias, mostrar um caminho mais tranquilo. Já vou pedindo...TENHAM PACIÊNCIA COMIGO...